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TIKTOK – EM TEMPO: CATÓLICA CELEBROU PÁSCOA COM MISSA DE DOM SÉRGIO

Arcebispo e Grão-Chanceler celebrou missa com presença de gestores e professores.

Na última segunda-feira,17, a Universidade Católica do Salvador realizou sua Celebração de Páscoa. A missa foi celebrada no auditório da instituição  pelo Arcebispo e Grão-Chanceler Dom Sérgio da Rocha e contou a presença de gestores e professores. A reitora, professora Roberto Gontijo, comentou a celebração afirmando que a Páscoa, “como momento de renovação de esperanças , sempre será uma data especialíssima para a universidade e seu compromisso com a fé cristã”. VEJA COMO FOI PELO TIKTOK DA CATÓLICA.

A história da Páscoa Cristã

 Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo e a sua vitória sobre a morte após ser condenado e morrer em uma cruz. Essa celebração tem ligação com a Páscoa judaica, quando os judeus recordam a libertação dos hebreus — liderados por Moisés — da escravidão no Egito o início da peregrinação em direção à terra prometida.

A data da Páscoa cristã é móvel e ocorre, a cada ano, no primeiro domingo após a lua cheia do equinócio da primavera. Na Páscoa cristã, a cruz, que representava a morte mais cruel para um condenado pelo Império Romano ganha um novo significado, ao representar a ressurreição de Jesus Cristo e sua vida eterna.

O que é a Páscoa cristã?

A Páscoa é a festa mais importante do calendário cristão. Nela se celebra a ressurreição de Jesus Cristo após sua morte em uma cruz. Essa festa é uma herança da tradição judaica. A palavra “Páscoa”, inclusive, tem origem do hebraico “Pesach”, que significa passagem. Para os judeus, a Páscoa é a celebração da libertação dos hebreus, que, liderados por Moisés, atravessaram o Mar Vermelho, livrando-se dos anos de escravidão no Egito. A Páscoa Judaica celebra a passagem do povo hebreu da escravidão para a liberdade.

Os cristãos ressignificaram essa passagem, e a ressurreição de Cristo, três dias depois de sua morte, tornou-se a passagem da morte para a vida. O túmulo vazio onde foi enterrado o corpo de Cristo após a sua crucificação, as aparições aos seus discípulos e a sua ascensão aos céus comprovariam a sua vitória sobre a morte, apesar de os sumos sacerdotes daquela época divulgarem a tese de que o sepulcro vazio de Jesus seria resultado de uma ação dos discípulos, que levaram o corpo de Cristo para que as pessoas cressem que ele teria ressuscitado. Por causa disso, durante muito tempo, os judeus foram injustamente acusados pela morte de Jesus. No século XX, a Igreja Católica procurou reverter essa acusação e se reconciliar com os judeus.

Semana Santa

De acordo com o calendário cristão, a Semana Santa são os sete dias que antecedem a Páscoa, iniciando-se no Domingo de Ramos — quando se celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo, montado em um jumento, em Jerusalém, para participar da Páscoa dos judeus — até o Domingo de Páscoa, quando os cristãos celebram a vitória de Cristo sobre a morte. Ao longo dessa semana especial na liturgia cristã, recorda-se a Paixão de Cristo, a sua morte na cruz.

Na Quinta-Feira Santa, a celebração se concentra na Última Ceia de Cristo com seus apóstolos. Ele lavou os pés deles, demonstrando que todo aquele que deseja segui-lo deve-se fazer servo. Após esse ato de purificação, Jesus Cristo instituiu a Eucaristia, quando partiu o pão e dividiu o vinho com seus discípulos, afirmando que, a partir daquele momento, Ele se faria presente no pão e vinho consagrados. A Igreja Católica celebra a Quinta-Feira Santa como o Dia do Padre, pois o sacerdote imita os gestos de Cristo na Última Ceia, desde o lava-pés até a instituição da Eucaristia.

Sexta-Feira Santa, ou Sexta-Feira da Paixão, é dia de recolhimento e reflexão, pois recorda o sofrimento e a morte de Jesus Cristo. Após ser julgado, Jesus saiu pelas ruas de Jerusalém carregando a cruz em suas costas, sendo humilhado pelos soldados romanos e pela população que acompanhava seu martírio. Com medo de perseguições, seus discípulos se esconderam, apenas o apóstolo João e Maria, mãe de Jesus, acompanharam-no até o calvário, local onde foi crucificado.

De acordo com os registros bíblicos, Jesus Cristo morreu às 15:00. Nesse instante, o mundo foi encoberto por uma nuvem escura e o véu do templo judeu se rasgou ao meio. Ainda de acordo com os evangelistas, Jesus Cristo foi crucificado junto com dois ladrões. Após a morte dos três, os ladrões tiveram seus ossos quebrados para se confirmar a morte, mas do corpo de Jesus nenhum osso foi quebrado. Um soldado perfurou seu coração, de onde saíram sangue e água. Segundo a Bíblia, ao não quebrar os ossos de Cristo, cumpriam-se as promessas dos profetas do Antigo Testamento.

O Sábado Santo, ou Sábado de Aleluia, é a celebração da espera pela ressurreição de Cristo. Santo Agostinho considerava a celebração do Sábado Santo como “a mãe de todas as missas”, pois a partir dela têm origem as demais celebrações cristãs e seus sacramentos. Atualmente, na manhã desse dia de espera, os bispos se reúnem com seu clero para abençoar os santos óleos, que são utilizados no batismo e na Crisma. A liturgia do Sábado Santo recorda a criação do mundo, a certeza de que a morte de Cristo salvou toda a humanidade, desde Adão e Eva, bem como a vitória do filho de Deus sobre a morte.